A pandemia do Covid-19 acelerou a tendência de Coworking e escritórios virtuais no Brasil, parte porque as empresas foram obrigadas a repensar seus modelos de trabalho, tanto para redução de custos, quanto para adequação dos funcionários neste período.  
 
Dessa forma, espaços compartilhados e serviços de escritórios virtuais se tornaram realidade em diversos negócios, grandes e pequenos, pensando em soluções acessíveis e como forma de diminuir os gastos da corporação.  
 
E mais, por conta de todas as vantagens que traz, a expectativa é que esse mercado cresça ainda mais.  
 
Entretanto, engana-se quem pensa que coworking e escritórios virtuais são a mesma coisa. Apesar de complementares, existem diversas diferenças entre eles. Portanto, para entendermos melhor cada modelo e como se encaixam nos perfis das empresas, abordaremos 3 dessas distinções neste artigo. Confira, abaixo:  

1. Espaço Físico 

A maior diferença entre esses dois modelos de trabalho é a utilização do espaço físico. No caso do Coworking, o contratante vai até o local em seus horários determinados para trabalhar. O espaço funciona como um escritório coletivo, que reúne diversos profissionais em um único ambiente.  
 
Já no caso do escritório virtual, o principal foco são os serviços administrativos e não há a necessidade de ir ao local físico para trabalhar. Dependendo do contrato realizado, é possível ter salas de reuniões e auditórios disponíveis, porém é mais privativo.  
 
Desse modo, o Coworking se torna também uma grande oportunidade de realizar networking e manter contato com outros empreendedores, enquanto o escritório virtual funciona como um facilitador para empresas com a modalidade home office de trabalho. Veja mais, a seguir.  

2. Endereço comercial 

 É comum que empreendedores, principalmente de startups, precisem buscar formas de reduzir custos operacionais do seu negócio. Nesse sentido, tanto os espaços de coworking, quanto escritórios virtuais são ótimas opções.  
 
Através desses modelos, é possível diminuir os gastos com aluguéis de salas comerciais e, ainda sim, contar com um endereço comercial e fiscal. O segundo fator é um dos grandes diferenciais do escritório virtual.  
 
Ao contratar esse serviço, o profissional pode contar com um endereço comercial para direcionar correspondências e apresentar em seu site e cartão de visitas.  
 
Além disso, o empreendedor tem a sua disposição o endereço fiscal para formalidades, como abertura da empresa, Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), documentações, contratos com clientes ou fornecedores, entre outros.  
 
Dessa forma, ele pode ter flexibilidade para viagens e afins e não se preocupar com o custo fixo de um aluguel, mas pagar somente pelo que é necessário para a empresa.  
 
Veja, a seguir, como esse modelo de trabalho também contribui para o setor administrativo.  

3. Administrativo 

 A tendência de escritórios virtuais já existe desde os anos 90 no Brasil, enquanto os espaços de coworking surgiram em meados de 2009.  
 
Os espaços de coworking são descontraídos, promovem interação e são focados em incentivar a colaboração e aumentar a rede de contatos de profissionais de diversas áreas.  
 
Já os escritórios virtuais se voltam para auxiliar em serviços administrativos, proporcionando maior privacidade e formalidade. O empreendedor pode contar com recepcionista, office-boy e outras infraestruturas necessárias para seu desenvolvimento comercial.  
 
Não importa qual seja o modelo, uma coisa é certa: ambas as tendências trazem diversas vantagens tanto para novas empresas, quanto para quem deseja acompanhar as mudanças do mercado.  
 
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